quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Corrupção derruba Teixeira e assume na CBF o vice que embolsou medalha


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol deverá renunciar ao cargo a qualquer momento, alvejado por denúncias de corrupção no Brasil e no exterior. Seu substituto natural é José Maria Marín, ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente mais velho da entidade, e que ganhou as páginas recentemente após embolsar uma das medalhas de ouro distribuídas aos jogadores do Corinthians que conquistaram a Taça São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro. Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.


 (Cláudio Humberto)

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