segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chororô tricolor


A tentativa frustrada do Fortaleza de evitar o bicampeonato estadual do Ceará deixou o torcedor tricolor desconsolado ao fim do jogo. E acabou sobrando também para as arquibancadas do PV, que ficaram com pelo menos 20 cadeiras quebradas somente onde esteve a torcida do Leão, que foi a primeira a deixar o estádio.

Decepcionados com o resultado, alguns atletas tricolores deixaram o gramado do PV chorando. Os mais exaltados aproveitaram para contestar a arbitragem do árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro antes de seguirem para o vestiário.
“Triste a gente perder o título, mas o grupo está de parabéns”, lamentou o volante Marielson. “O Ceará não tinha condições de fazer gol na gente se não fosse a arbitragem”, reclamou o lateral-direito Rafinha.
O atacante Cléo foi além do pênalti e reclamou ainda da expulsão do meia Esley, no segundo tempo. Embora a opção por arbitragem de fora tenha sido do próprio Fortaleza, o clube chegou a afirmar, por meio do site oficial, que “um erro da arbitragem fez o título de 2012 mudar de lado”. “A marcação de um pênalti que só o árbitro Ricardo Marques viu terminou por prejudicar seriamente a equipe”, defende.
Para protestar, um torcedor do Leão invadiu o campo durante a comemoração do Ceará e foi retirado próximo ao meio-campo. Com relação aos atendimentos médicos, foram registrados 45 no PV no Clássico-Rei decisivo. A maioria dos torcedores precisou de atendimento por conta de hipertensão arterial. Em seguida, vieram os traumas em geral, resultantes de pedradas, pauladas e confrontos físicos.

Segurança
Segundo o comandante da companhia de policiamento de eventos da PM, major George Benício, a avaliação do Clássico foi positiva, apesar dos cerca de 15 procedimentos realizados, a exemplo de prisões. “Ações de planejamento estabelecidas pela PM funcionaram”, garante, mesmo com tanta confusão entre as torcidas. 

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